Ontem foi a minha festa de anos. E do meu querido pai.
83 pessoas, fora os da casa. Amigos de muitos anos, amigos de poucos anos, amigos de meses (mas nem por isso menos amigos), família chegada, família afastada, amigos dos pais (que são também meus), filhos dos amigos dos pais que não via há 15 anos (que crescidos!!!), homens-bomba e afins.
Gostei muito. Fez-me bem estar rodeada de tanta gente. Gente tão diferente, mas que me completa. Dos meus priminhos que adoro incondicionavelmente e por quem dava a vida, aos amigos que me apoiam, me escutam e são a voz da esperança, do aconchego e do carinho. Nesta fase da minha vida, sem eles não me conseguiria levantar e sorrir. Dizer obrigada não chega.
Só me posso sentir a filha mais feliz do mundo, porque tenho a sorte e o privilégio de ter uns pais presentes, os meus melhores amigos, dinâmicos, abertos e jovens, que ouvem, compreendem, aconselham. Que querem o melhor para mim. Sempre. Que me proporcionam momentos destes.
Toda a minha vida deram tudo o que tinham para dar e o que não tinham, inventavam. Ao longo de 23 anos fizeram-me sonhar, brincaram comigo, fizeram-me rir, ensinaram-me quase tudo, deram-me esperança, puxaram por mim, abriram-me os horizontes, desafiaram-me e supreenderam-me, mostraram-me o dom de questionar (a idade dos Porquês manter-se-á sempre), a ir mais longe, a conquistar.
Se hoje me sinto mais forte, se gosto de mim, se sou ambiciosa e perfeccionista... os meus pais têm muita culpa, porque com as suas/nossas histórias de vida, que ainda se escrevem, me desvendaram os valores do trabalho, da dedicação, da entreajuda e da humildade. Porque me mostraram que é possível concretizar os nossos sonhos e viajar, física e espiritualmente. Dizer obrigada nunca chegará.