terça-feira, 30 de junho de 2009

Non, Rien De Rien

Non, Je Ne Regrette Rien.

Já diz a Ana (ou o Alberto, aquele..., o Einstein) "A person who never made a mistake, never tried something new."

I don't want to regret not trying. I'm trying. And I'm deeply happy.
(muito poliglota... )

sábado, 27 de junho de 2009

Fim-de-semana

Estou feliz. E isso basta-me.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Quarto de Hotel (ou pensão Estrelinha)

"Uma garrafa vazia, Um cinzeiro apagado, Um Hotel numa esquina... la la la"

Fiquemo-nos pelo Hotel numa esquina. Um Hotel com um nome pomposo "Torre Mar" que nem é uma torre, nem tem mar à frente. Ah, desculpem, se me inclinar bem e debruçar na janela... ali... entre aqueles 20 prédios... lá está ele: o mar.

É esta a vida glamourosa de uma jornalista, viajar, andar de cidade em cidade, contar estórias... A estória de hoje é bem bonita: 30 hectares de terra onde vai nascer um parque empresarial em Antanhol, essa bonita e conhecida terra. Que belas imagens: 30 hectares de terra por onde aquelas magníficas retroescavadouras passaram... o espaço onde tijolo sobre tijolo se erguerão futuras empresas. Que vontade de escrever sobre isso, que lirismo! A minha ninfa??? Aquele pedaço de mau caminho que é o Exmo. Aníbal, O Presidente, que por lá passou. Facilita tudo.

E este hotel na Póvoa do Varzim ajuda-me a recompor-me do choque. Com talvez uns 40 anos e cheiro a mofo, aquela cama insinua-se para mim, aquela televisão de 4 polegadas grita pela minha atenção, aquela carpete com cheiro a queijo pede-me que a pise.
Que sono revigorante terei naqueles lençois que inspiram confiança, Céus!!!

O que me vale é que amanhã estarei com crianças para uma reportagem com cor, comida e aventais.

É bom ter trabalho, mas depois de uns dias de férias (soube-me a pouco!), nada custa mais do que acordar e enfrentar este mundo de loucos. E não dormir na minha caminha (ou numa mais digna de confiança).

Por falar nisso, vou dormir!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O2

(Fotografia de Mário Cordeiro)

Hoje vou para o Baleal, uma das mais bonitas praias (e ilha) de Portugal. Quero estar sozinha, ler (levo dois livros que quero ler há séculos e umas revistas), mergulhar, ouvir música e fazer surf (ou cair consecutivamente).
Quero acreditar que estes dias vão ser oxigénio. Quando voltar... espero que os meus posts passem a ser divertidos, alegres e com piada - o espelho da alma. Porque eu só quero ser feliz.

domingo, 21 de junho de 2009

A festa: um obrigada não chega

Ontem foi a minha festa de anos. E do meu querido pai.

83 pessoas, fora os da casa. Amigos de muitos anos, amigos de poucos anos, amigos de meses (mas nem por isso menos amigos), família chegada, família afastada, amigos dos pais (que são também meus), filhos dos amigos dos pais que não via há 15 anos (que crescidos!!!), homens-bomba e afins.

Gostei muito. Fez-me bem estar rodeada de tanta gente. Gente tão diferente, mas que me completa. Dos meus priminhos que adoro incondicionavelmente e por quem dava a vida, aos amigos que me apoiam, me escutam e são a voz da esperança, do aconchego e do carinho. Nesta fase da minha vida, sem eles não me conseguiria levantar e sorrir. Dizer obrigada não chega.

Só me posso sentir a filha mais feliz do mundo, porque tenho a sorte e o privilégio de ter uns pais presentes, os meus melhores amigos, dinâmicos, abertos e jovens, que ouvem, compreendem, aconselham. Que querem o melhor para mim. Sempre. Que me proporcionam momentos destes.
Toda a minha vida deram tudo o que tinham para dar e o que não tinham, inventavam. Ao longo de 23 anos fizeram-me sonhar, brincaram comigo, fizeram-me rir, ensinaram-me quase tudo, deram-me esperança, puxaram por mim, abriram-me os horizontes, desafiaram-me e supreenderam-me, mostraram-me o dom de questionar (a idade dos Porquês manter-se-á sempre), a ir mais longe, a conquistar.

Se hoje me sinto mais forte, se gosto de mim, se sou ambiciosa e perfeccionista... os meus pais têm muita culpa, porque com as suas/nossas histórias de vida, que ainda se escrevem, me desvendaram os valores do trabalho, da dedicação, da entreajuda e da humildade. Porque me mostraram que é possível concretizar os nossos sonhos e viajar, física e espiritualmente. Dizer obrigada nunca chegará.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Sem título

Um dia de anos muito diferente

Praia sozinha, primos afastados, cozinha (bolos e pudins) e um convite muito especial para integrar um projecto cívido e de cidadania em que acredito piamente (que prenda!!!), que me vai dar muito trabalho, roubar fins-de-semana mas que irá dar-me também muita satisfação

Melhor, estou muito melhor. E amanhã vou divertir-me. No fake.

(à espera que tudo na minha vida se resolva pelo melhor)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Ready to go right now

Give me the green light. I'm ready to go right now. I'm ready to go right now.

Não me lembro de desejar tanto uns dias de férias como nesta altura. Praia, livros, música, cineminha, cabeleireiro, manicure e tudo a que tenho direito. Aí vou eu. "Alone but not lonely".

I'm ready to go right now.

Melhor, muito melhor

Apesar de ter tido apenas 5 horas de sono e de ter adormecido (queria ter acordado às 7h30 e só acordei sobressaltada às 8h30) hoje sinto-me muito melhor. Apesar de tudo.
Aprendi e continuo a aprender muito. Estou finalmente a olhar para dentro, a conhecer-me, a descobrir os meus limites, as minhas vontades, a redescobrir a liberdade. Estava a sentir-me fechada numa redoma, a acomodar-me, a ceder. Por algo que para mim estava errado, ía contra a minha vontade, a conduzir-me para uma verdade que não era a minha.
Continuo confusa, continuo a precisar de tempo, de muito tempo. Preciso de tomar decisões importantes. A isso não escapo.
Tenho de colocar tudo numa balança, pesar os prós e os contras, sentir um feeling, uma vibração, um vento que me indique o caminho. Deixar-me levar pelo que for melhor.
Mesmo que depois descubra que estou num beco sem saída, que o caminho não leve a mais lado nenhum. Mesmo que depois erre, que me engane, que queira andar para trás. A minha decisão pode revelar-se mais tarde um erro. É um risco que se corre. Quero poder decidir, seja qual for a opção. Tenho de ser sincera comigo mesma. Devo-me isso.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O que sinto - Take2

"sujidade" s. f.
1. Qualidade do que é sujo.
2. Porcaria; imundície; cisco.
3. Excremento.

e....

"arrependimento" s. m.
1. Acto de arrepender-se.
2. Contrição.

Mas ao mesmo tempo sinto que estou a ficar mais leve, mais limpa, mais livre.
Agora já não há mentiras.

terça-feira, 16 de junho de 2009

O "esenaotiverumnome" errou

No primeiro número o "esenaotiverumnome" errou.

"Controlo os meus impulsos, os meus instintos, os meus movimentos. Mas não a mente, não a força dos sentimentos, não o coração." Afinal o "esenaotiverumnome" não controla absolutamente nada.

"Ao meu redor tudo continuará imutável. Mas eu sei, eu sei, eu sei. Que muito mudou." Afinal ao redor do "esenaotiverumnome" tudo vai mudar.

A todos os leitores do "esenaotiverumnome" (que são coincidentemente só e apenas os jornalistas do "esenaotiverumnome"), as mais sinceras desculpas.

O que sinto

in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
"confusão" s. f.
1. Falta de ordem, de método, de clareza.
2. Desordem.
3. Perturbação.
4. Humilhação.
5. Vergonha.
6. Pejo.
7. Embaraço.
8. Enleio.
9. Grande concorrência (de pessoas ou coisas).

É isto.

"medo" s. m.
1. Receio.
2. Terror; susto.

Também é isto.

"tristeza" s. f.
1. Qualidade ou estado do que é triste.
2. Mágoa.
3. Aflição.
4. Pena.
5. Angústia.
6. Inquietação.
7. Melancolia.

Isto também.

Afinal...

Afinal não sou quem pensava. Afinal consigo destruir tudo. Afinal não sou um exemplo, não posso julgar os outros, não tenho nada a meu favor. Não mereço o que tenho. Mereço menos, muito menos. Mereço o "nada".

Não sei o que quero. Nem sei quem sou.

Mas uma coisa é certa: preciso de descobrir. Doa a quem doer. (E vai doer. Muito. A todos.)
Preciso de me encontrar. (E os Valdisperts não são solução.)

Se estiver bem longe, preciso de quem me vá buscar. Porque eu acho que sozinha não me ergo desta.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Devia odiar-te, mas não

"Em que pensar, agora, senão em ti?"
Que me esvaziaste de coisas certas
Levaste a manhã e trouxeste a noite.

Devia odiar-te, mas não odeio.
Porque chegaste sem avisar.
Porque entraste sem pedir licença.
Porque destruiste e não concertaste.

Devia odiar-te, mas não odeio.
Porque és só uma construção na minha cabeça.
Tu não entraste, eu é que deixei que entrasses.

Devolve-me os sonhos adiados. Leva contigo os estremecidos.
Devia odiar-te, mas não consigo.

E se eu criar um blogue sem nome?

Não quero saber de nomes para blogues. Quero escrever, escrever ininterruptamente. Quero que estas palavras sejam secretas. Escrevo só para mim, qual diário.
Ando triste. Não me sinto miserável, não estou infeliz, mas preciso de escrever. E que ninguém me conheça. Ser invisível nestas páginas de desabafos.
Poder gritar ao mundo, sem que o mundo saiba quem sou, que não sou perfeita, que não sou a melhor namorada, que nem tudo corre como planeado. Porque o coração bate descompassado. Porque há coisas impossíveis de controlar. Controlo os meus impulsos, os meus instintos, os meus movimentos. Mas não a mente, não a força dos sentimentos, não o coração. Quem diria que seria apanhada desprevenida? Tantas histórias, tantas surpresas, tanta cumplicidade e juras de amor eterno... para agora ser posta à prova. Ao meu redor tudo continuará imutável. Mas eu sei, eu sei, eu sei. Que muito mudou.
Agora só me resta esperar que tudo volte a mudar. Porque o futuro já estava escrito nas juras de amor eterno. E nada pode apagar essas páginas. Porque tem de ser. Porque eu assim quero. Porque só assim serei feliz.

Eu espero. Tenho todo o tempo do mundo.